Ceará realiza mais de um milhão de testes para Covid-19 em oito meses de pandemia

10 de novembro de 2020 - 17:14

Coronavírus (Covid-19)

Suzana Mont’Alverne – Ascom Sesa – Texto
Fábio dos Santos – Arte Gráfica

O Ceará atingiu a marca de mais de um milhão de testes realizados para Covid-19 em oito meses de pandemia. As unidades administradas pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) lideram a testagem, com realização de 99% dos testes rápidos e 68% dos exames de biologia molecular (RT-PCR).

Ao todo, foram realizados 1.013.997 exames no Ceará até esta terça-feira (10). O investimento em testagem está entre as principais ações da Sesa para o enfrentamento ao coronavírus. “Em março, quando os primeiros casos foram notificados, o Estado tinha capacidade de realizar apenas 100 testes por dia no Lacen. Fomos ampliando e habilitando novos equipamentos, o que nos permitiu o aumento dos exames”, ressalta Magda Almeida, secretária executiva de Vigilância e Regulação da Sesa.

Atualmente, a rede pública estadual tem capacidade para fazer até 12.500 testes por dia. “O Ceará está testando muito. Esse número é uma marca importante pra gente, já que nos possibilita a identificação precoce do vírus, além de permitir o isolamento em tempo oportuno dos pacientes. Nós ficamos muito felizes em saber que estamos conseguindo executar e vamos fazer muito mais”, complementa a secretária.

A ampliação da testagem e a rapidez do diagnóstico contribuíram para a busca pelos testes na rede pública. “Com a competência que o Ceará tem hoje, com resposta em 48 horas e muitas vezes em menos de 24 horas, a adesão da população cresceu”, acrescenta Magda.

Prevenção

A Sesa reforça a importância do cumprimento das medidas de prevenção à Covid-19 no Estado. O respeito às normas de segurança é fundamental para evitar a disseminação do vírus e o consequente surgimento de novos casos.

“Nós tivemos um decréscimo no número de casos, mas a pandemia não acabou. As medidas de distanciamento social devem ser respeitadas, e é necessário evitar aglomerações e usar a máscara. Conseguimos realizar a abertura gradual de diversas atividades e não gostaríamos de voltar atrás, mas isso depende de dois comportamentos básicos, do vírus e da população”, finaliza Magda.