Semana do Hospital: atendimento humanizado auxilia na recuperação de pacientes e dá suporte a familiares

20 de julho de 2016 - 12:19


Funcionária do Hospital Infantil Albert Sabin há 28 anos, Verônica Guimarães faz do trabalho uma oportunidade de compartilhar esperança na unidade de referência no tratamento de doenças de alta complexidade

 

Diariamente, pais, mães e parentes que acompanham os pacientes do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), da rede pública do Governo do Ceará, enfrentam desafios da hospitalização e do tratamento das crianças e adolescentes. Verônica Maria Soares Guimarães, secretária da Ouvidoria do Albert Sabin, forma e acompanha de perto laços de amizades dessas famílias com equipes médicas, funcionários da limpeza e até da segurança, como uma segunda casa para todos que precisam estar no Hias.

“Chegam crianças aqui muito graves e aí os usuários procuram a Ouvidoria. Querem atendimento mais rápido, um parecer do médico. Mas no fim, o que eles querem mesmo é conversar, um consolo”, afirma Verônica, explicando que, o que muitas vezes começa com uma reclamação, termina com um desabafo, um “pequeno alívio” para a aflição de quem cuida de um filho doente. “Acredito ser natural, as pessoas quererem ver seus filhos bem. E aqui na Ouvidoria, a gente busca a solução”, ressalta.

A dona de casa Ana Maria Rodrigues dos Santos, há pouco mais de um mês, perdeu o filho Luan, 10 anos, com uma série de complicações após o nascimento, como icterícia, infecção neonatal, laringomalácia (anomalia congênita que dificulta a respiração). Ela conta que o vínculo que desenvolveu com o hospital e os funcionários ajudou a suportar a dor. Desde os primeiros anos de vida, Luan era acompanhado pela equipe multidisciplinar do Hias. “Não é só um hospital. O Albert Sabin, para mim e meu filho, foi uma casa e os funcionários como se fossem da família. E eu sei que para muitas outras mães também”, enfatiza.

Com o passar dos anos,a baixa imunidade e a dificuldade respiratória fizeram Luan passar por uma série de longas internações, coma e até reanimação. Mesmo com toda a dor da perda, ela procurou recentemente a administração do Hospital Albert Sabin para agradecer a atenção dedicada ao seu filho. “Nossa morada foi este hospital. Muito obrigada por tudo, por toda a atenção. Todos diziam que meu filho partiria cedo, mas graças aos cuidados que ele recebeu, tive a chance de viver com ele ainda por 10 anos”, recorda.

 

Referência no atendimento infantil

Atualmente, o Hospital Infantil Albert Sabin tem 2.285 funcionários. É um hospital de referência terciária no atendimento a crianças e adolescentes com doenças graves e de alta complexidade e reconhecido como instituição de ensino e pesquisa. Conta com emergência clínica, ambulatório com 28 especialidades médicas: pediatria, gastroenterologia, pneumologia, alergologia, genética, neurologia, endocrinologia, ortopedia, cardiologia, ortodontia, cirurgia, acupuntura, dermatologia, ginecologia infantojuvenil, hematologia, homeopatia, infectologia, nefrologia, neonatologia, oftalmologia, oncologia, otorrinolaringologia, psiquiatria, reumatologia e urologia.

Há ainda unidades de terapia intensiva e neonatais de médio e alto risco, centro cirúrgico (cabeça e pescoço, pediatria geral, plástica, torácica, urológica, gastroenterologia, oncologia e neurocirurgia), laboratórios clínico e de imagem, além de um centro especializado em tratamento e serviço de diagnóstico do câncer. O Hospital Albert Sabin dispõe de 310 leitos de internação, sendo 41 de UTI, 14 serviços técnicos de diagnóstico e terapia. Por mês, em média, são realizados 830 internações, 16,6 consultas ambulatoriais e 4,1 mil na Emergência, 99,5 mil exames laboratoriais clínicos e de imagem (internos e externos) e 866 procedimentos em sala cirúrgica.

 

Humanização

“Trabalho no Hospital Infantil Albert Sabin há 28 anos com muito orgulho e amor por tudo o que faço. Colaboro para melhorias do nosso Hias, pois aqui passo a maior parte do meu dia. Trabalho diariamente das 6h às 16h, sempre dando o melhor de mim e colocando-me no lugar do outro, seja ele usuário ou colega de trabalho”, afirma Verônica Guimarães.

Antes de chegar à Ouvidoria, Verônica passou por diversos setores, como o serviço geral, o setor de transporte e a secretaria da direção administrativa, experiências com as quais ela adquiriu mais conhecimento da rotina de trabalho do hospital. “Os funcionários também acabam me procurando para conversar, muitas vezes para pedir um conselho. É um hospital infantil, é uma rotina muitas vezes alegre e outras dura”, explica.

Verônica Guimarães destaca também a possibilidade de crescimento profissional proporcionada pelo Albert Sabin, seja na forma da atuação multidisciplinar do corpo clínico ou por meio da administração que incentiva constantemente o aperfeiçoamento profissional. “Eu vou me formar em serviço social em dois anos. Eu sempre quis trabalhar nessa área quando mais nova e com educação de crianças, tanto que minha formação é de pedagogia”.

“Mas o que mais me marca no meu trabalho é o crescimento do hospital para a melhoria dos pacientes”, comenta Verônica, citando as reformas do ambulatório e a construção do prédio Vânia Abreu; a reforma do Centro Cirúrgico; a parceria com a Associação Peter Pan; as implantações dos programas de atendimento domiciliar, como PAVD e o PAD; e a especialização do atendimento médico-hospitalar.

19.07.2016

Assessora de Comunicação do Hias
Diana Vasconcelos
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