Seminário discute vigilância e controle da Leishmaniose para profissionais da saúde

11 de agosto de 2015 - 21:32

Os aspectos legais e éticos do controle das zoonoses estarão em debate no II Seminário de Atualização em Vigilância e Controle das Leishmanioses: a legalidade dos novos olhares, que a Secretaria da Saúde do Estado, através do Núcleo de Controle de Vetores da Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde, e a Célula de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos da Secretaria de Saúde de Fortaleza realizam na terça-feira, 18 de agosto, no Auditório Waldir Arcoverde, Avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema, das 8h30min às 17 horas. O seminário reunirá profissionais, técnicos e gestores das secretarias de Saúde do Estado e do município, universidades e do Ministério da Saúde, no encerramento das atividades da Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose em Fortaleza.

 
Em Fortaleza, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, são registrados entre 120 a 140 casos por ano, levando a óbito 10% das pessoas que adquirem a enfermidade. As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por protozoários transmitidas ao homem (e também a outras espécies de mamíferos) por insetos vetores ou transmissores. De modo geral, essas enfermidades se dividem em leishmanioses tegumentares, que atacam a pele e as mucosas, e viscerais (ou calazar), que atacam os órgãos internos.

 
A leshmaniose visceral é transmitida pela picada do inseto comumente conhecido como mosquito palha. Se picar um cachorro contaminado e depois uma pessoa, essa pessoa pode ficar doente. A leishmaniose visceral humana é uma doença infecciosa, mas não contagiosa. Segundo o Ministério da Saúde, crianças e idosos são mais suscetíveis à enfermidade, que pode levar a óbito até 90% dos casos não tratados. O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que indica repouso, boa alimentação e o uso de medicamento por um período de 15 a 30 dias, dependendo da gravidade.

 
A expansão de áreas endêmicas da leishmaniose se deve às transformações no ambiente, provocadas pelo intenso processo migratório, por agressões ambientais, por pressões econômicas ou sociais, processo de urbanização crescente, o esvaziamento rural e as secas periódicas, que acarretam o aparecimento de novos focos. Estudos demonstraram forte evidência da relação entre o fenômeno El Niño e o risco de epidemia de doenças transmitidas por vetores em várias regiões do mundo, incluindo o calazar no Nordeste brasileiro.

 

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